Neto de Pixiu trilha os caminhos do rodeio como locutor

 Neto de Pixiu trilha os caminhos do rodeio como locutor

Eduardo Castro é locutor de rodeios.

“Eu sempre tive vontade de ser peão de boiadeiro, mas acabei desistindo. Meu avô, era tropeiro de queima do alho, era conhecido na cidade e inclusive por conta de todo essa popularidade e por ser querido na cidade, uma rua no bairro Jardim Anastácio, foi nomeada com o nome dele, Laudelino Marques de Castro.” – conta o neto do peão “Pixiu”, Eduardo Castro.

Desde criança, Eduardo via seu avô envolvido nesta cultura e quando ele tinha sete anos, seu avô o levou pela primeira vez à Festa do Peão de Barretos. “Foi quando eu vi o locutor Adriano do Vale, descendo pela tirolesa no ano de 2003 e foi quando eu decidi que queria ser locutor. Eu sempre os imitava em casa. Essa data eu decidi que iria ser locutor de rodeio.” – relembra ele ao explicar de onde partiu sua inspiração. Eduardo foi entrevistado no programa “Café com prosa” com Raphael Dutra na Rádio Jornal.
 
Antes de ser locutor de rodeios, Eduardo afirma que queria mesmo é ser peão de rodeio, mas acabou desistindo da carreira.  “Minha mãe nunca foi a favor de eu me tornar um atleta de rodeio, por conta de acidentes e fatalidades que acontecem na arena. Esse foi o motivo pelo qual eu não segui esse caminho. Porém eu queria viver do rodeio e poder fazer parte do rodeio e então foi onde eu virei locutor.” – relata.

“O público que está ali, pagou o ingresso para ver o rodeio, ele quer ver as montarias e shows. O locutor tem uma responsabilidade muito grande, de manter o público ali e fazer eles sentirem a emoção do rodeio. Então é muito importante tocar músicas boas durante as minhas falas e versos, você tem que saber o que vai falar, é tudo ao vivo, tudo na hora.” – destaca Eduardo Castro. Conta que é preciso saber os momentos certos para brincar com o público.

Relembre – Pixiu foi peão, cozinheiro e baita contador de histórias

Igor Sorente

Relacionado

Ops, você não pode copiar isto!