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Estado de São Paulo prevê manutenção de área de trigo para 2019
A cidade de Capão Bonito (SP) recebeu na quarta-feira (20) a primeira reunião da Câmara Setorial do Trigo do Estado de São Paulo de 2019, que reuniu representantes de diversos elos da cadeia produtiva do grão, para debater as estimativas do setor para a safra deste ano.
Após o reporte das quatro principais cooperativas do Estado, que estão situadas na região Sudoeste de São Paulo e que representam mais de 70% da comercialização do trigo paulista, chegou-se a estimativa de plantio de 90 mil hectares do grão.
“Estamos prevendo praticamente a manutenção da área do ano passado, que não se transformou em produção final por efeitos climáticos. Se conseguirmos manter uma estimativa de 90 mil hectares de área plantada para o Estado chegaremos muito próximo ao número que temos almejado na Câmara Setorial das 300 mil toneladas.” – aponta o presidente da Câmara Setorial do Trigo, Nelson Montagna, que foi eleito durante a reunião.
Segundo ele, uma das principais demandas do setor para os próximos meses é buscar apoio público e privado para retomar as pesquisas no Estado, visando oferecer dados e informações técnicas aos produtores e auxiliar nos resultados do campo. “Um dos nossos focos de trabalho nesta nova gestão será reativar a área de pesquisas. Sabemos que existe uma estrutura que está se esvaindo no Estado e gostaríamos de tentar destravar essa área para incentivar os estudos nas estações paulistas.” – afirma Montagna. “Temos um novo governo que nos parece estar aberto a essa demanda, o que nos deixa ainda mais otimistas”.
Presente na reunião, o diretor do Instituto de Cooperativismo e Associativismo, Diogenes Kassaoka destacou o bom trabalho realizado pela Câmara no trigo do Estado, com o levantamento de números e presença de diferentes elos do setor. “A Secretaria de Agricultura de São Paulo tem buscado desenvolver um trabalho onde a Câmara Setorial se aproxime da produção, que esteja a serviço do setor. No caso do trigo achei a reunião muito produtiva e que tem conhecimento sobre o que ela é o seu potencial, por meio de números e da boa comunicação entre a cadeia e a sociedade.” – destaca.